cerro as mãos e agarro o vazio,
volto-as abertas e olho o rodopio
de nada que as abandona.
escuto-me em vão,
nem o vento.
sopra apenas um ar parado,
no lugar que me esgota o peito.
em vão,
nem o vento.
acordo de um delírio
e percebo que afinal nunca dormi, estive sempre acordado.
em vão,
nem
o
vento.
1 comentário:
Estava a ouvir isto "Persefone - The Wind Book".
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