quinta-feira, 31 de outubro de 2013

sem título

a poesia é um ribeiro límpido
laminar, ladeado pelo musgo verde dos bosques húmidos 
e escuros de tranquilidade
ou um fogo cortante
lava incandescente no centro de um vulcão mortal
a poesia é uma mulher nua no meu quarto 
enquanto as cortinas translucidas ondulam com a brisa da primavera
ou a solidão agreste e a garrafa de vinho abandonada
e o cigarro quase apagado fumegando pequenas nuvens 
de tristeza
a poesia não é feita de versos.

sábado, 26 de outubro de 2013

a AC

temem-te os que temem a humanidade;
amam-te os humanos.

em vida, e no exemplo imortal que se projecta 
como uma luz ao fundo da história.