tenho portões reforçados e muralhas vigiadas
casa roubada trancas à porta
os arqueiros matam à distância a esperança
mesmo a camuflada de paixão
e perfuram com a gravidade toda na ponta das flechas
a mais elaborada armadura
tenho um fosso onde nadam escondidos
os mais temíveis monstros marinhos
certo dia tragaram de uma vez um arco-íris
que avançava intrépido sobre a treva
vinha convencido de bem sucedida conquista
tenho mantimentos para dez mil anos de cerco
e alcatrão suficiente para banhar em chamas
o maior exército do mundo
todo o meu castro pulsa entre a inexistência e a miragem
é um forte à prova de catapulta.
e um cavalo de tróia bastou.
não aprendi nada com a história.
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