transpusemos a ombreira
da humanidade
numa fuga vertiginosa
para o que os velhos
(é sempre assim)
vêem como abismo.
é nessa profundidade
contudo
que as candeias se acendem
e os caminhos
ei-los: a época produz os homens necessários.
somos uma massa universal
feita de milhões de passados
somos uma colmeia de gigantes
uma montanha de corações nas mãos
numa nave levada por todos os braços
vogando sobre o dorso do cosmos
rumo ao sol do futuro.
1 comentário:
Obrigada.
Que bom ter calhado ler isto hoje.
CristinaA
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