escrevi estes versos para os meus filhos
cujos nomes são desconhecidos
da maior parte
o tempo deixa-nos na memória apenas o passado que se acumula sob as finas camadas do presente
mas sabe seus nomes quem luta pelo futuro.
cujos nomes são desconhecidos
da maior parte
o tempo deixa-nos na memória apenas o passado que se acumula sob as finas camadas do presente
mas sabe seus nomes quem luta pelo futuro.
e nós, nós habitamos todo o tempo, e somos daquela porção da humanidade cuja memória guarda já o brilho da luz, o cheiro, e a história de amanhã. nós somos aqueles de quem as mãos, na verdade, são asas.
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